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TUDO PARA EMBARCAR (SEM MEDO) NUM CRUZEIRO

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Algumas pessoas me dizem que jamais embarcariam num navio seja por medo de enjoarem, ou de não gostarem da programação oferecida. Uma coisa posso afirmar:  é um dos tipos de viagem mais econômica que pode haver. Pense bem: quando você faz a compra de um Cruzeiro marítimo, está incluindo aí: deslocamentos,entre cidades, alimentação completa, alem de entretenimentos (shows, peças teatrais, entre outros) a questão do enjôo é muito subjetiva. Eu mesmo ja embarquei com minha avó na época com quase 80 anos morrendo de medo,  pois ela tinha labirintite, mas ela simplesmente me disse que foi um dos melhores passeios que ela já fez em toda sua vida! Já minha mãe que morre de medo de avião, se sentiu um peixe dentro da água! Aproveitou todas as opções que nosso navio oferecia e saiu de lá fazendo propaganda pra todas as amigas!

Se tem algum receio, comece escolhendo um mini cruzeiro. Pouco tempo, passeios curtos e cidades próximas. Acho pouco provável que não se agrade. Abaixo, uma listagem com dicas e algumas experiencias de viajantes maritimos (dados da ABREMAR)

De acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), a faixa etária entre 41 e 50 anos lidera a demanda de viagens marítimas. Mas quem pensa que cruzeiro é “programa de velho” está muito enganado. “Da primeira vez que eu fui, imaginei que fosse ser algo mais requintado e rígido, mas fiquei surpresa com a atmosfera jovial e despojada do navio”, conta Lia D’Amico, de 23 anos, que já fez três cruzeiros nacionais. “Existem muitas opções de cruzeiros no litoral brasileiro, onde é possível encontrar diferentes públicos a bordo”, explica Ricardo Amaral, diretor da Royal Caribbean. “No caso dos cruzeiros temáticos, uma tendência nacional, a programação diversificada atrai um tipo público específico com gostos e afinidades semelhantes.

Quanto tempo de viagem é o ideal?

Com o aumento da oferta, é possível encontrar viagens com as mais variadas durações. Uma das novidades da última temporada foram os mini cruzeiros, com apenas três noites a bordo. Essa é uma boa opção para quem não tem muito para gastar mas sempre sonhou com uma viagem de navio. De acordo com viajantes e profissionais do setor, um cruzeiro de uma semana é o ideal para quem quer curtir o navio por inteiro. Lia, que já fez cruzeiros de 3 e 7 dias, acha que é o suficiente para aproveitar. “Tem uma hora que cansa ficar o tempo todo dentro do navio. Por mais coisas que tenha para fazer lá dentro, uma hora enjoa ficar no mesmo lugar, ir ao mesmo restaurante, frequentar a mesma balada…”, justifica

Prepare-se para surpresas e decepções

Na hora de embarcar em um cruzeiro, é importante se informar sobre o navio e a companhia que vai levá-lo. Uma boa dica é procurar pessoas que tenham feito cruzeiros semelhantes ao que você pretende fazer, de preferência no mesmo navio. Se não conhecer ninguém que possa ajudar, vale tentar em grupos nas redes sociais como Facebook e Whatsaap, ou  procure seu Agente de viagens.  Mais do que conhecer a estrutura dos navios, tente saber mais sobre coisas práticas, como a dinâmica das atividades e refeições, o atendimento da tripulação e as características das acomodações.

De qualquer forma, esteja preparado para imprevistos. “No cruzeiro que eu fiz, o momento mais esperado era o desembarque para aproveitar a noite de Punta Del Este. Quando chegamos na cidade, fomos informados que a marina não tinha autorizado nossa descida por causa do mau tempo”, conta a estudante de Direito Beatriz Dias. “Só pudemos descer no dia seguinte e, mesmo assim, com atraso. Quando fechei a viagem não tinha ideia de que havia a possibilidade de não desembarcar na cidade”.

Outros imprevistos comuns envolvem os gastos no navio. “Os preços são um pouco caros, é preciso estar preparado para gastos com bebidas na piscina e na balada, porque quando você menos espera já gastou 50 dólares”, alerta a publicitária Lia D’Amico. “Já as compras são legais, porque os preços são baixos e existem muitos artigos importados, mas também não faz sentido ir em um cruzeiro só para comprar.” Quem já viajou, lembra também que é preciso ter muita paciência nos momentos de embarque e desembarque. “É ruim quando as paradas são somente de meio dia nas cidades. Como são muitas pessoas para descer e os barcos que levam à praia são pequenos, acaba sobrando pouco tempo para conhecer o local”, diz Maria Giani de Sousa, 46 anos, que já fez dois cruzeiros pelo Brasil com a família. “Outra coisa ruim é na hora de pegar as malas na saída. Mesmo com a organização por cor que as empresas fazem, é um momento muito confuso”, completa. Uma surpresa positiva para a maioria dos turistas são os enjoos. Ou melhor, a ausência deles. “O meu maior receio era enjoar e não aproveitar a viagem, mas tinha hora que eu até esquecia que estava em um navio”, conta Gabrielle Teco, de 25 anos, que fez um cruzeiro de 7 dias com a família.

Cada vez mais opções

Mesmo com todos os problemas e imprevistos, poucas são as pessoas que riscam esse tipo de viagem do caderninho. Pesquisas feitas pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar) mostram que os turistas encaram os cruzeiros como a “realização de um sonho”, o que ajuda a explicar o crescimento médio anual de 33% do segmento. De acordo com profissionais do meio, é possível crescer ainda mais, já que a infraestrutura portuária do país não é das melhores.

Quais sistemas de pensão existem nos cruzeiros brasileiros?

Todos os cruzeiros que passam pela costa brasileira oferecem o modelo de pensão “all inclusive”. Neste sistema, todas as refeições estão incluídas e, em alguns casos, até as bebidas alcoólicas podem ser consumidas sem que haja cobrança à parte. Mesmo sendo mais caros, os pacotes com sistema all inclusive são os preferidos pelos turistas brasileiros. Além de cômodo, ele diminui o risco de que o consumo dentro do navio saia do controle (lembre-se que, em grande parte dos casos, as compras no navio devem ser pagas em dólar), facilitando o planejamento da viagem. Se você não for um mago das finanças, vale a pena investir neste modelo. O mesmo vale para quem pretende viajar com crianças: incluir as refeições e bebidas no pacote faz com que a conta final seja bem menor.

Como são as refeições em um navio? Quantas existem por dia?

Em geral, os navios oferecem cinco refeições por dia: café-da-manhã, almoço, lanche, jantar e lanche da noite. Apesar dos navios terem sempre mais de uma opção de restaurante, alguns cruzeiros dividem os turistas em grupos e estabelecem onde e em que horário cada um deles vai fazer suas refeições, especialmente no jantar. No fim das contas, esse é o melhor sistema para garantir que todos possam sentar e comer com calma. Os cardápios dos cruzeiros são sempre bem elaborados. Alguns são temáticos, trazendo temperos da Ásia ou do Mediterrâneo, enquanto outros são mais adaptados ao paladar brasileiro. Independente do caso, sempre existe mais de uma opção de prato no menu, garantindo que até o mais exigente dos turistas possa aproveitar a gastronomia a bordo. No almoço e no jantar os pratos são servidos por garçons. No café-da-manhã, existem cruzeiros com serviço de buffet e cruzeiros com serviço de mesa – e alguns que oferecem as duas opções. Os lanches são sempre servidos em buffets, normalmente nos restaurantes próximos às piscinas e áreas de lazer. Fique ligado: por causa do tamanho e do número de passageiros, filas são comuns nos buffets dos navios. Conversar com o maître do restaurante para saber os horários mais tranquilos ajuda, mas esteja preparado. Nada pior do que se estressar durante as férias!

E se bater aquela vontade comer um sushi ou uma pizza?

De olho nos turistas mais exigentes, os navios oferecem as mais variadas opções gastronômicas. Algumas, no entanto, podem não estar incluídas no sistema all inclusive. Nesses casos, funcionam como restaurantes em terra: você paga o que come. Essas alternativas são boas para quem tiver uma folga no orçamento e quiser esbanjar um pouquinho, mas é possível passar a viagem sem uma visita a esses restaurantes – afinal, com tantas opções nos restaurantes que fazem parte do pacote, dificilmente você sentirá falta de alguma coisa!

Durante o dia, a rotina está garantida. Mas o que fazer à noite em uma viagem de navio? “O brasileiro é muito musical e visual. Normalmente não gosta de propostas muito rígidas. A flexibilização do horário, por exemplo, é uma coisa importante”, explica Ricardo Amaral, diretor da Royal Caribbean no Brasil. Na prática, as opções são muitas. Tantas que, em um cruzeiro de sete dias, você provavelmente não conseguirá conhecer todas.

Para dançar

Todo navio de grande porte possui pelo menos dois espaços para quem gosta de dançar, em geral uma “boate” e um salão com ritmos como bolero e tango. O primeiro, como é de se imaginar, é freqüentado por um público mais jovem, disposto a ficar a noite toda acordado ao som de música pop e eletrônica. O segundo atrai desde aqueles que gostam de dançar a dois até os que querem conversar em um ambiente musical.

Shows também são freqüentes nos salões de dança. Para saber quando (e onde) eles acontecem, o turista deve ficar de olho no informativo entregue todos as manhãs na cabine.

A cada temporada, as empresas se empenham em montar uma programação de lazer para agradar aos mais diferentes tipos de viajante. Espetáculos que unem teatro, música e dança são boas opções para os que preferem programas noturnos menos agitados. E para os que não colocam fé na qualidade das peças, saibam que não é raro encontrar artistas com experiência em grandes palcos do mundo nessas atrações, inclusive na organização da programação de entretenimento.

 

Diversão para as crianças

Todos os cruzeiros possuem equipes especializadas em divertir crianças de todas as idades, seja durante o dia ou a noite. Enquanto os menores podem se reunir com outras crianças na sala de recreação, os maiores participam de gincanas e atividades esportivas com os monitores, estimulando a integração – e dando um merecido descanso para os pais.

Se seus filhos não estão acostumados a ficar longe por muito tempo, nem tudo está perdido: durante todo o dia, atividades na piscina fazem com que eles se divirtam sem ir muito longe. De noite, leve-os aos espetáculos no teatro.

Cassino e compras

Você pode não dar muita bola para eles, mas acredite: para muitos, os cassinos são mais interessantes do que as paradas da viagem. Mesmo que apostar não seja o seu forte, vale a pena passear um pouco pelos luxuosos cassinos flutuantes.

Espalhadas pelo navio, as lojas oferecem de joias a chocolates aos viajantes. E o melhor: sem cobrar a taxa de imposto, o que as tornam verdadeiros “free shops” no meio do mar. É verdade que nem sempre os preços são convidativos, mas é possível achar algumas barganhas, basta procurar. Lembre-se que, como tudo no navio, os preços são em dólar.

Festas temáticas

A programação de lazer dos cruzeiros também inclui, todas as noites, concorridas festas temáticas. Elas são especialmente interessantes para quem gosta de socializar e conhecer novas pessoas!

Fonte: Turismo – iG @ http://turismo.ig.com.br/cruzeiros/cruzeiros-tudo-o-que-voce-precisa-sabe r-antes-de-embarcar/n1597215174851.html